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Pelo menos 105 pessoas foram mortas e 359 feridas em ataques aéreos israelenses no Líbano no domingo, de acordo com o ministério da saúde do país.
O maior número de mortes ocorreu na região sul, onde 48 pessoas foram mortas e 168 feridas em Ain Al-Delb e Tiro. O ministério acrescentou que os ataques aéreos israelenses causaram “danos severos” ao hospital de Kana, no sul.
A região de Baalbek-Hermel, no Vale do Beqaa, também foi duramente atingida, com 33 mortos e 97 feridos, segundo o ministério.
Houve também diversas baixas na região de Nabatiyeh, ao sul do país, incluindo na cidade de Marjaayoun.
Israel afirmou que seus ataques intensificados ao Líbano neste fim de semana estão direcionados a operativos e instalações do Hezbollah, acusando o grupo militante de usar civis como “escudos humanos”. Os ataques devastaram edifícios residenciais e destruíram a infraestrutura pública, levando a uma profunda crise humanitária no país.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.
Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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by:cnnbrasil