Ouro foi o investimento que mais deu retorno no 3º tri; bitcoin lidera em 2024

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O ouro foi o investimento que mais deu lucro no terceiro trimestre deste ano, enquanto opções ligadas ao câmbio e fundos imobiliários tiverem desempenho negativo, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta, com base no fechamento desta segunda-feira (30).

O metal fechou os três meses encerrados em setembro com salto de 13,22%. Fechando o top 3 do trimestre, veio o índice de dividendos da B3 (IDIV), subindo 7,93%, e o Ibovespa, com 6,38%.

“O destaque contínuo do ouro, tanto no terceiro trimestre quanto no acumulado do ano, reflete a busca por segurança em um ambiente de incerteza global, onde questões econômicas e geopolíticas influenciam fortemente o mercado”, pontua Einar Rivero, responsável pelo levantamento.

Entre as 13 categorias de investimentos analisadas, apenas duas tiveram resultado negativo no terceiro trimestre: o dólar Ptax, que caiu 1,99%, e o índice de fundos imobiliários (IFIX), com perda de 1,24%.

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O ouro também foi a melhor aplicação do mês de setembro, com alta de 4,8%, refletindo a sequência de recordes quebrados ao londo das últimas semanas.

Atrás, bitcoin ganhou 3,69%, enquanto índice de fundos em multimercados (IHFA), mostrou avanço de 0,97%.

Por outro lado, o índice de Small Caps — que concentra empresas menores da bolsa brasileira — foi a aplicação com o pior desempenho do mês, com queda de 4,41%, seguido pelo dólar Ptax (-3,68%) e pelo Ibovespa (-3,08%).

Bitcoin lidera altas em 2024

Já a parcial de 2024 é liderada com folga pelos investimentos em bitcoin, com alta de 68,44%. O desempenho amplia a alta de 63,26% vista no primeiro semestre.

O índice de BDR — certificados de ações de companhias estrangeiras negociadas na bolsa brasileira — subiu 41,96%, em linha com sequências de recordes nas bolsas de Wall Street nos últimos meses.

Já o ouro ficou com o terceiro lugar de investimentos que mais renderam até agora no ano, com crescimento de 27,85%.

Na ponta de baixo, opções em small caps foram destaque negativo, com tombo de 13,67%. Ibovespa (-1,77%) e IFIX (-0,16) fecham os piores desempenhos.

“O ano de 2024 tem sido marcado pela volatilidade nas aplicações, com ativos de maior risco, como o Bitcoin, apresentando retornos excepcionais, enquanto ativos de renda variável mais tradicionais, como o índice de Small Caps, enfrentam dificuldades”, diz Rivero.



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