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O debate entre os candidatos à vice-presidência dos Estados Unidos, Tim Walz (Democrata) e JD Vance (Republicano), revelou uma notável convergência em relação ao apoio a Israel, conforme avaliação da analista de Internacional Fernanda Magnotta durante o CNN 360°.
Ambos os candidatos reiteraram o apoio ao direito de defesa dos israelenses, em resposta aos recentes ataques iranianos contra Tel Aviv e Jerusalém.
Este posicionamento alinha-se com a expectativa do eleitorado americano e reforça uma tradição diplomática bipartidária de longa data nos Estados Unidos.
Divergências e convergências
Apesar do consenso sobre Israel, os candidatos apresentaram visões distintas em outros aspectos da política externa. Walz argumentou que a possível reeleição de Donald Trump poderia enfraquecer alianças internacionais, especialmente no contexto da OTAN.
Por outro lado, Vance defendeu que a personalidade de Trump inspirava receio em outros líderes mundiais, supostamente prevenindo conflitos significativos durante sua gestão.
A analista Fernanda Magnotta destacou que o debate ocorreu em um momento delicado, considerando o atual conflito no Oriente Médio.
Os democratas enfrentam o desafio de equilibrar o apoio tradicional a Israel com as críticas de uma parcela de sua base eleitoral, que demanda uma abordagem mais equilibrada em relação à questão palestina.
Imigração: tema controverso
O debate também abordou a questão da imigração, outro tópico controverso na política americana. Ambos os lados reconheceram a imigração como um problema premente, defendendo políticas mais austeras.
No entanto, divergiram na atribuição de responsabilidades e nas propostas de solução.
Vance criticou as políticas de Biden como “frouxas”, enquanto Walz argumentou que as principais mudanças necessárias demandam uma reforma legislativa, que foi bloqueada no Congresso.
O debate evidenciou o “jogo do empurra” característico deste tema, com cada lado atribuindo a responsabilidade ao outro pela falta de progresso.
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by:cnnbrasil