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Os recentes ataques de mísseis no Líbano estão causando sérias preocupações quanto à segurança do Aeroporto Internacional de Beirute, comprometendo as operações de repatriação de diversos países, incluindo o Brasil.
Essa é a análise do professor Augusto Teixeira, especialista em Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba, em entrevista ao CNN 360°.
Segundo Teixeira, o intercâmbio de forças entre Israel e o Hezbollah, que agora também envolve o exército libanês, é marcado pelo uso intensivo de mísseis cruzeiros, balísticos e foguetes. Essa situação dificulta significativamente a coordenação do espaço aéreo na região.
Desafios para ações humanitárias
O professor explica que o conflito no espaço aéreo cria obstáculos para estabelecer uma “janela de oportunidade” segura para que as aeronaves possam pousar, embarcar passageiros e decolar em segurança. “Isso obviamente demanda uma fortíssima articulação do campo político e diplomático”, afirma Teixeira.
A complexidade da situação é agravada pelas tensas relações diplomáticas entre os países envolvidos.
O especialista destaca que as relações entre Brasil e Israel não estão em bom momento, com o presidente Lula sendo considerado “persona non grata” em território israelense. Além disso, Israel mantém relações conturbadas com a ONU, especialmente com o secretário-geral da organização.
Diante desse cenário, Teixeira ressalta que garantir a segurança do aeroporto, vital para as operações de assistência humanitária, torna-se uma tarefa extremamente desafiadora.
A situação exige esforços diplomáticos intensos e coordenação internacional para viabilizar as ações de repatriação e ajuda humanitária em meio ao conflito.
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by:cnnbrasil