Telefônica Brasil, dona da Vivo, tem lucro 13,3% maior no 3º tri

Gerdau tem queda de 10% no lucro ajustado do 3º tri

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A Telefônica Brasil, controladora da Vivo, registrou lucro líquido de R$ 1,67 bilhão no terceiro trimestre, um avanço de 13,3% ante os meses de julho a setembro de 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta terça-feira (5).

O resultado é levemente maior que a expectativa média de analistas de um lucro líquido de R$ 1,57 bilhão no terceiro trimestre para a empresa, conforme dados da LSEG.

A operadora de telecomunicações reportou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 5,95 bilhões no trimestre encerrado em setembro, 7,4% acima do resultado de um ano antes. A margem Ebitda ficou praticamente estável em 42,4%.

Controlada pela espanhola Telefónica, a companhia registrou receita operacional líquida 7,1% maior que a apurada no mesmo período de 2023, a R$ 14 bilhões, com crescimento em todas as suas linhas de negócio, exceto “outras receitas”.

O faturamento da Telefônica Brasil em negócios móveis — que incluem a receita de aparelhos e eletrônicos — subiu 8,5% no trimestre em base anual, para R$ 10 bilhões, com avanços na receita de planos pós (+10,4%) e pré-pagos (+1,4%).

No negócio fixo, a receita líquida avançou 3,6%, para R$ 3,97 bilhões, impulsionada pelo crescimento das receitas de FTTH (rede de fibra óptica), que avançou 14% ano a ano, e de dados corporativos, TIC e serviços digitais, com alta de 6,5%.

A base de clientes da companhia encerrou setembro com mais de 115,2 milhões de acessos, crescimento de 3,3% ante o mesmo período do ano anterior. O segmento móvel cresceu 4% no terceiro trimestre, para 101,5 milhões de acessos.

“Em fibra, chegamos a 28,3 milhões de casas passadas (+12,7 ano a ano) e a 6,7 milhões de domicílios conectados (+12,5% ano a ano)”, afirmou a dona da Vivo em balanço de resultados.

Em paralelo, o conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou proposta para redução de capital social no montante de R$ 2 bilhões — que será submetida à deliberação de acionistas em assembleia no dia 18 de dezembro.

A operação tem como objetivo “aprimorar a estrutura de capital da companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas”, afirmou a empresa no relatório.

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