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Pastas do governo Lula ligadas à infraestrutura vêm sinalizando apoio ao pacote de corte de gastos a ser apresentado pela equipe econômica, de olho especialmente no impacto que a percepção de equilíbrio fiscal pode levar à taxa de juros do país, disseram fontes à CNN.
O Banco Central (BC) em todas as suas recentes comunicações dá destaque à pressão que as incertezas no ambiente fiscal do país levam às taxas de juros no país. Na quarta-feira (6), a autoridade voltou a elevar a Selic, em 0,5 ponto percentual (p.p.), de 10,75% a 11,25%.
O entendimento de alas da Esplanada dos Ministérios relacionadas à infraestrutura é de que o corte de gastos e cumprimento do arcabouço fiscal é um meio para permitir a redução da taxa de juros, além de um caminho para aproximar o país do grau de investimento.
Apesar de possível impacto nos estímulos fiscais de curto prazo, na visão destas fontes, o corte permitiria atrair capital ao país e garantir um saldo positivo no longo prazo.
Nos últimos dias, a equipe econômica se reuniu com uma série de ministros, especialmente relacionados a áreas sociais, como Carlos Lupi (Previdência Social) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), a fim convencê-los sobre a necessidade dos cortes de gastos a serem propostos pelo governo.
Ainda não há data para a apresentação das medidas, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinaliza que o pacote está por “detalhes” e pode ter divulgação nos próximos dia.