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As bolsas da Europa fecharam, majoritariamente, em queda nesta sexta-feira (15) em meio ao clima de baixo apetite por risco que leva a perdas expressivas em Wall Street, após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, indicar, ontem, que não há pressa em cortar os juros nos Estados Unidos.
O FTSE 100, de Londres, caiu 0,09%, aos 8.063,61 pontos. O CAC 40, de Paris, perdeu 0,58%, encerrando em 7.269,63 pontos. E o DAX, referência em Frankfurt, teve queda de 0,58%, a 19.220,03 pontos. As cotações são preliminares. Na semana, o FTSE-100 recuou 0,11%; o CAC-40 caiu 0,94% e o DAX teve variação positiva de 0,02%.
Divulgado pela manhã, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2024 ante os três meses anteriores, segundo levantamento preliminar, contrariando previsão de avanço um pouco mais forte. Já a produção industrial britânica teve uma inesperada queda em setembro.
Já na zona do euro, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Piero Cipollone, projetou uma recuperação gradual da economia.
Entre ações individuais, a da Bavarian Nordic derreteu 17,4% em Copenhague, após a empresa de biotecnologia dinamarquesa publicar balanço pior do que o esperado. Ainda no setor de saúde, fabricantes europeus de vacinas como Sanofi (-3,3% em Paris) e GSK (-2,39%, em Londres) caíam um dia após o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciar que Robert F. Kennedy Jr. será seu secretário de Saúde e Serviços Humanos. Kennedy Jr. é conhecido por sua posição cética em relação a vacinas.
Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,84%, aos 6.428,13 pontos, com o impulso de ações do setor de energia. A EDP Renováveis subiu 2,81%, a EDP, 2,07% e a Galp Energia ganhou 0,94%. Na semana, o índice referencial da bolsa acumulou alta de 0,63%.
Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, avançou 0,97%, para os 11.635,90 pontos, com avanço semanal de 0,73%. O FTSE MIB, de Milão, fechou em baixa de 0,48%, a 34.191,79 pontos, mas subiu 1,11% na semana.
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