O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, esclareceu a posição de seu país em relação às operações militares no Líbano, enfatizando que o objetivo é atingir as instalações do Hezbollah, não a população civil libanesa.
Em declarações recentes, Zonshine afirmou: “A intenção de Israel, de uma maneira muito clara, não é matar libaneses, mas atingir as atividades ativistas e instalações de Hezbollah. Nada mais”.
A fala foi dita antes dos ataques de Israel a uma sede do Hezbollah em Beirute, capital do Líbano.
Desafios das operações militares
O embaixador reconheceu os desafios enfrentados nestas operações, destacando que muitas instalações do Hezbollah estão localizadas em áreas residenciais. “Infelizmente, como disse, essas instalações estão, em muitos casos, dentro das casas de pessoas”, explicou Zonshine.
Ele argumentou que os residentes não podem alegar desconhecimento da situação, especialmente em casas com dimensões significativas: “E a pessoa que tem a casa dele em 1.6 de 4 ou 5 metros não pode dizer, não sabia”.
Esforços para minimizar danos colaterais
Zonshine enfatizou os esforços de Israel para conduzir operações precisas: “A atividade israelense está tentando fazer isso de uma maneira mais cirúrgica. Atendir só instalações e pessoas de Hezbollah”.
No entanto, o embaixador admitiu a possibilidade de erros e danos não intencionais: “Infelizmente, podem ser erros. Infelizmente, tem danos que acontecem nesse sentido e lamentamos muito que pessoas não ouvidas sofrem disso’.
As declarações do embaixador israelense vêm em um momento de tensão crescente na região, com o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano ameaçando escalar para um confronto mais amplo no Oriente Médio.
Confira a entrevista na íntegra