O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação com o avanço do extremismo e questionou as falhas da democracia durante pronunciamento na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York.
Em uma iniciativa conjunta com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Lula convocou uma reunião com líderes mundiais para discutir a revitalização do sistema democrático.
Durante seu discurso, o presidente brasileiro abordou temas cruciais como o surgimento da extrema direita e o impacto das fake news na política global.
“Onde é que a democracia errou?”, questionou Lula, ressaltando que “em algum momento a democracia cometeu uma falha que permitiu que pessoas extremistas e de extrema direita pudessem questionar a própria democracia”.
O papel das fake news no cenário político
Lula destacou a preocupação com a “indústria do fake news que está monetizada”. Segundo ele, “tem gente ficando rica com a quantidade de mentiras, com a quantidade de leviandades”.
O presidente enfatizou a necessidade de combater a disseminação de informações falsas, que têm contribuído para o fortalecimento de movimentos extremistas.
A reunião convocada por Lula e Sánchez teve como objetivo discutir estratégias para fortalecer os sistemas democráticos em face dos desafios contemporâneos.
O presidente brasileiro ressaltou a importância desse debate, afirmando que “é uma discussão muito séria, porque eu considero a democracia o sistema de governo mais extraordinário que se inventou”.
Lula também destacou o poder transformador da democracia, lembrando que “somente no processo democrático é que o metalúrgico pode chegar à Presidência de um país que é a oitava economia do mundo”.
Esta declaração reforça sua visão sobre a importância da preservação e fortalecimento das instituições democráticas como meio de promover a igualdade de oportunidades e a representatividade política.