Tanques ocidentais e equipamentos militares ucranianos capturados pelas forças russas na Ucrânia foram exibidos em uma exposição em Rostov, no sul da Rússia, no sábado (14).
A exposição ficará aberta ao público até 22 de setembro. No evento, o Ministério da Defesa da Rússia abriu um escritório de recrutamento onde voluntários podem se inscrever para ingressar nas forças armadas que lutam na Ucrânia.
“Depois dos acontecimentos na região de Kursk, o número de pessoas dispostas a ingressar no exército aumentou. Não era baixo antes, agora é ainda maior”, o sargento Kirill Pakhomov, oficial de recrutamento do exército, disse à Reuters.
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As forças russas têm enfrentado as tropas ucranianas na região de Kursk desde 6 de agosto, quando Kiev atingiu Moscou com o maior ataque estrangeiro em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial.
Nas últimas semanas, os militares russos têm feito avanços constantes em direção ao centro estratégico de transportes na cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia.
O presidente Vladimir Putin ordenou nesta segunda-feira (16) que o tamanho do exército russo aumentasse de 180 mil para 1,5 milhão soldados. Esta é a terceira vez que ele expandiu as tropas desde o envio de militares para a Ucrânia em fevereiro de 2022.
Em um decreto publicado no site do Kremlin, Putin pediu que o tamanho total das forças armadas fosse aumentado para 2,3 milhões de pessoas, das quais 1,5 milhão deveriam ser militares ativos.
Desde 2022, Putin já havia realizado dois aumentos oficiais no número de tropas de combate – em 137 mil e 170 mil, respectivamente.
Além disso, a Rússia mobilizou mais de 300 mil soldados em setembro e outubro de 2022 em um exercício, que levou dezenas de milhares de homens em idade militar a fugir do país.
Kremlin disse que, no entanto, não está prevista nenhuma nova mobilização por enquanto e que a ideia é continuar contando com voluntários que se inscrevam para lutar na Ucrânia.
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