Governo dos EUA deve restringir remessas isentas de impostos vindas da China

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O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira (13) que irá restringir a isenção de impostos conhecida como “minimis exemption”, que permite que sites estrangeiros enviem remessas de até US$ 800 para os EUA sem encargos.

O movimento ocorre em meio a pressão bipartidária para fechar o que os congressistas chamam de “brecha”, já que o número de remessas avançou para patamar superior a um bilhão de envios anuais e sua grande maioria vêm da China, de sites como Temu, controlado pela PDD Holdings, e Shein.

Sob a nova regra a ser proposta pelo governo, encomendas contendo mercadorias sujeitas a tarifas sob várias seções da lei comercial não serão elegíveis para a isenção. Assim, cerca de 70% das remessas de têxteis e vestuário chinesas terão que passar por um método de entrada mais formal.

A relação com a China foi um dos tópicos de política externa mais abordados durante no debate entre Donald Trump e Kamala Harris. Uma das promessas de Donald Trump é instaurar um imposto de importação generalizado para qualquer produto com o objetivo de fortalecer as indústrias americanas — o que impactaria especialmente as fábricas chinesas, o segundo maior parceiro comercial dos EUA, atrás apenas do México.

Kamala Harris respondeu acusando Donald Trump de ser responsável por dar início a guerras comerciais durante seu mandato (2016-2020) e disse que essa prática penalizou a economia americana.



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