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O Hezbollah disparou foguetes em direção a Israel nesta quinta-feira (26), enquanto o Exército israelense continua bombardeando o Líbano, com novos ataques nos subúrbios ao sul de Beirute e na fronteira entre Líbano e Síria.
Mais de 150 projéteis foram lançados em direção a Israel nesta quinta, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI), fazendo com que sirenes soassem no norte de Israel durante o dia.
O Hezbollah afirmou ter realizado vários ataques em diversas áreas no norte de Israel com dezenas de foguetes e drones, de acordo com várias declarações divulgadas pelo grupo.
Em uma das notas, o Hezbollah pontuou que disparou 50 foguetes em Ahihud, no norte de Israel, dizendo que era “em apoio ao nosso firme povo palestino na Faixa de Gaza, em apoio à sua resistência valente e honrada, e em defesa do Líbano e seu povo”.
O grupo também afirmou que disparou em Kiryat Ata, uma cidade no norte de Israel, com 50 foguetes; a cidade de Kiryat Shmona, no norte; uma base militar do norte; e dois aviões de guerra israelenses que, segundo ele, estavam tentando ir para o território libanês.
A polícia israelense relatou que destroços de projéteis e interceptadores caíram nas áreas de Safed e Rosh Pina na noite desta quinta, no horário local.
Ninguém ficou ferido, mas houve “danos pesados” à propriedade, e o serviço de incêndio e resgate de Israel informou que estava combatendo incêndios causados pelas quedas.
Um homem de 45 anos estava sendo tratado por médicos após ser atingido por estilhaços na área da Galileia, de acordo com o serviço nacional de emergência de Israel, Magen David Adom (MDA).
No Líbano, pelo menos 60 pessoas foram mortas e 81 ficaram feridas em ataques israelenses nas últimas 24 horas, de acordo com um relatório divulgado pela Unidade de Gestão de Riscos de Desastres do país na quinta-feira.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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by:cnnbrasil