Houve perda de comunicação com chefe do Hezbollah, diz fonte próxima ao grupo

Houve perda de comunicação com chefe do Hezbollah, diz fonte próxima ao grupo

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O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, não pôde ser contatado após os ataques de Israel aos subúrbios ao sul de Beirute nesta sexta-feira (27), disse à Reuters uma fonte próxima ao grupo armado libanês.

Horas depois dos ataques, o Hezbollah não havia se pronunciado sobre o paradeiro de Nasrallah.

Uma fonte próxima ao grupo disse à Reuters que o líder estava vivo e a agência de notícias Tasnim, do Irã, também informou que ele estava a salvo.

Uma autoridade de alto escalão da segurança iraniana disse à Reuters que Teerã estava verificando sua situação.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate. 

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by:cnnbrasil

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