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As forças armadas israelenses disseram, na sexta-feira (27), que irão atacar áreas do sul de Beirute e pediram aos civis que deixem essas regiões.
Em um pronunciamento televisionado, o porta-voz do exército de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o ataque ao comando central do Hezbollah foi “muito preciso” e que o exército não tolerará o uso do aeroporto civil de Beirute para fins militares.
Hagari também mencionou que, neste momento, não houve alterações nas diretrizes de emergência para civis.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã. A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns. Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas. No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques.
O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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by:cnnbrasil