Israel buscará acordos de paz com países árabes após fim da guerra em Gaza, diz Netanyahu

Israel buscará acordos de paz com países árabes após fim da guerra em Gaza, diz Netanyahu

[ad_1]

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expôs a determinação de Israel em derrotar o Irã e reforçar posição no Oriente Médio através de acordos de paz com países árabes quando a guerra em Gaza terminar.

Dirigindo-se ao parlamento israelense, a assembleia legislativa Knesset, Netanyahu ressaltou nesta segunda-feira (28) que, de acordo com o plano do Irã, “se Israel cair – todo o Oriente Médio cairá nas suas mãos”.

Ele também revelou um objetivo futuro para Israel: acordos de paz com mais países árabes.

“Pretendo continuar o processo que liderei e alcançar a paz com outros países árabes”, declarou Netanyahu, acrescentando que Israel iria intermediar estes acordos com países que pensam da mesma forma e que também lutam “por um Oriente Médio seguro, estável e próspero”.

Antes da atual onda de conflitos, Israel estava envolvido em intensos esforços diplomáticos para restabelecer as relações com certos Estados árabes no Oriente Médio. O auge deste compromisso foram os Acordos de Abraão, acordos de normalização árabe-israelense assinados entre Israel e o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos em 2020.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.

O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

[ad_2]

by:cnnbrasil

Compartilhe este post: