Israel diz que matou outra figura importante do Hezbollah e que destruiu lançadores apontados para o país

Israel diz que está preparado para atacar e se defender “em todos os setores“


O exército de Israel disse neste domingo (29) que matou Nabil Kaouk, figura importante e um dos líderes do Hezbollah, em meio a uma troca de ataques entre os dois lados.

O Hezbollah ainda não comentou o destino de Kaouk, mas apoiadores têm postado mensagens de luto por ele desde sábado.

As forças israelenses disseram, ainda, que atingiram dezenas de alvos “terroristas” do Hezbollah no Líbano nas últimas doze horas, incluindo lançadores apontados para Israel.

Quatro pessoas morreram e um número desconhecido de outras ficaram feridas em um ataque aéreo israelense que teve como alvo a cidade de Tayr Debba, no sul do Líbano, informou a Agência Nacional de Notícias (NNA), estatal libanesa, no início deste domingo.

Em um vídeo compartilhado com a declaração, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que ataques foram realizados em várias áreas no sul do Líbano, incluindo Marjayoun, Deir Aames e Jouaiyya, bem como cidades nas regiões orientais de Baalbek-Hermel e Bekaa.

“No último dia, as FDI atingiram centenas de alvos terroristas do Hezbollah em todo o Líbano”, disse a declaração, acrescentando que continuam a “operar para degradar e desmantelar as capacidades do Hezbollah”.

A mídia estatal libanesa relatou que aviões de guerra israelenses atacaram um centro de defesa civil e realizaram uma série de ataques aéreos na cidade de Hermel e seus arredores, na região de Baalbek.

Em Beirute, imagens ao vivo da agência de notícias Reuters na manhã deste domingo mostraram fumaça subindo acima do horizonte. A capital foi atingida por vários ataques aéreos israelenses nos últimos dias, incluindo um que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Mais de 1.000 pessoas foram mortas no Líbano desde que os ataques israelenses aumentaram na semana passada, disse o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, no sábado.

(Com informações de Jaidaa Taha, Maya Gebeily e Ahmed Tolba, da Reuters; e de Ruba Alhenawi e Eugenia Yosef, da CNN)



by:cnnbrasil

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