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A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 21,952 bilhões no período de um ano, para um recorde de R$ 327,743 bilhões, uma alta de 7,2% no trimestre encerrado em setembro de 2024 ante o trimestre terminado em setembro de 2023.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em junho de 2024, a massa de renda real subiu 0,8% no trimestre terminado em setembro, R$ 2,524 bilhões a mais.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma queda real de 0,4% na comparação com o trimestre até junho, R$ 13 a menos, para R$ 3.227.
Em relação ao trimestre encerrado em setembro de 2023, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,7%, R$ 114 a mais.
“Podemos falar que o rendimento chegou ao teto? Não podemos dizer isso. Por ora o registro é de um rendimento estável”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Segundo a pesquisadora, a expansão da ocupação via informalidade pode ter contribuído para uma queda na renda média obtida pelo trabalhador.
“Houve participação do crescimento da população informal, que, de modo geral, são trabalhadores que têm rendimentos menores. Isso pode ter contribuído que essa média do rendimento da população ocupada como um todo tenha tido essa retração”, justificou.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 0,4% no trimestre terminado em setembro ante o trimestre encerrado em junho. Já na comparação com o trimestre terminado em setembro de 2023, houve elevação de 8,2% na renda média nominal.
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