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Milhares marcharam em apoio aos palestinos na Turquia neste domingo (6) para marcar o primeiro aniversário da guerra em Gaza, com protestos ocorrendo em várias cidades por todo o país.
Milhares marcharam em Ancara, com o tráfego fechado em algumas das principais avenidas da cidade. A multidão acenou com bandeiras turcas e palestinas e cantou, segurando cartazes que diziam: “Israel é (o) verdadeiro terrorista.”
Enes Cinar, um manifestante, disse que se juntou ao ato neste domingo (6) porque as crianças palestinas “veem bombas mesmo em seus sonhos.”
A guerra de Israel em Gaza, lançada após os ataques de 7 de outubro do ano passado e destinada a eliminar o Hamas, um grupo apoiado pelo Irã, matou quase 42 mil pessoas, dizem autoridades palestinas. O enclave costeiro está em ruínas.
Israel também está atacando o Hezbollah no Líbano, com os seus ataques aéreos que atingem os subúrbios do sul de Beirute durante a noite e no início do domingo (6) no bombardeio mais intenso da capital libanesa desde que Israel aumentou drasticamente a sua campanha lá.
Em Istambul, milhares de pessoas se reuniram no distrito de Uskudar para um comício pró-palestino, com os manifestantes cantando ” Israel Assassino” e “Uma saudação ao Hamas, em frente com a resistência.”
“Estamos aqui hoje para nos erguer contra o poder sionista no mundo”, disse Isa Gul, que participou do comício. “Como nação turca, o povo turco, estamos chamando o mundo inteiro daqui: vamos parar Israel no final.”
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.
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by:cnnbrasil