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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) defendeu nesta terça-feira (1º) a metodologia usada para cálculo da bandeira tarifária em outubro, a vermelha 2, e afirmou que o mecanismo “não tem apenas o efeito financeiro, mas também tem o efeito educacional”.
A nota foi emitida depois que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu a avaliação de uma possível revisão da conta.
“Importante esclarecer que a metodologia aprovada após consulta pública é bastante sólida e resulta em bandeira vermelha, patamar 2, para o mês de outubro. Trata-se de mecanismo objetivo, sem discricionariedade da Aneel em sua aplicação”, disse a agência reguladora em comunicado.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, já havia mencionado que a agência iria avaliar a solicitação.
“Não é interessante estimular o consumidor a elevar seu consumo em um momento de escassez de recursos. A bandeira também é um instrumento comportamental”, completou a agência, que afirmou que a análise será “competente, pública e transparente”.
Em setembro, a agência reguladora chegou a revisar a bandeira tarifária, que havia sido fixada em vermelha 2, mas foi rebaixada para vermelha 1, depois de correção de dados do Programa Mensal de Operação pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
À época, apesar do erro, especialistas do setor elétrico defenderam que o mecanismo, que é adotado desde 2015 para sinalizar as condições de geração aos consumidores.