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O ouro fechou em queda nesta sexta-feira (8) após o dólar registrar forte alta, o que coopera para a depreciação no valor do metal precioso, além de corrigir ganhos recentes.
O ouro para dezembro fechou em queda de 0,41%, a US$ 2.694,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), mas durante a sessão chegou a operar em alta e bateu a máxima de US$ 2.717,90 por onça-troy. Na semana, o metal dourado recuou 1,89%.
Na sessão, o metal foi prejudicado pelo dólar forte, que segue ampliando ganhos depois da vitória do candidato republicano, Donald Trump, à presidência americana e também pela alta das taxas de juros dos Treasuries de curto prazo. Os ativos pressionam os valores do ouro para baixo.
Apesar do rumo do pregão, de acordo com o Saxo Bank, não há razão para alterar a “postura otimista” em relação aos metais preciosos. Segundo a instituição, o metal deve permanecer apoiado em uma tríade de questões: a deterioração contínua da situação da dívida americana à medida que Trump aumenta os gastos; o aumento de compras de reservas de ouro pelos bancos centrais; e uma maior preocupação com a inflação, enquanto as tarifas sobem.
Para o Commerzbank, o recuo nos preços do metal hoje acontece em correção às altas registradas em semanas anteriores. Durante a preparação para a eleição americana, o ouro chegou a tocar máximas históricas. O banco alemão pontua, por outro lado, que a correção “significativa” deve acabar logo, porque o ciclo de corte de taxas pelo Federal Reserve (Fed) e a incerteza no cenário macroeconômico devem impulsionar os preços do metal.
“O preço do ouro caiu significativamente após a vitória presidencial de Donald Trump. A principal razão para o declínio do preço foi a valorização maciça do dólar americano”, explica.