Ouro fecha em queda com estímulos na China e juros dos EUA no radar

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O ouro futuro fechou em queda nesta segunda-feira (30) corrigindo os ganhos recentes da semana passada. No radar está a atividade fraca da China e dúvidas sobre a efetividade dos novos estímulos do governo.

Também pesou sobre o metal precioso o arrefecimento nas expectativas de investidores para relaxamento monetário agressivo pelo Federal Reserve (Fed).

O ouro para dezembro fechou em queda de 0,32%, a US$ 2.659,40 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O metal precioso teve ganhos mensais de 5,2% e trimestrais de 13,7%.

O metal precioso continuou correção de preços nesta segunda-feira, após uma série de ganhos robustos que elevou o ouro a níveis recordes.

O movimento ocorreu em meio a ajustes nas perspectivas do mercado sobre o pacote de estímulos da China para recuperação econômica – que segundo a Capital Economics, será insuficiente para aplacar as pressões deflacionárias e os desequilíbrios entre oferta e demanda demonstrados pelos PMIs chineses, sem novas medidas fiscais significativas.

Isso pesou não apenas sobre o ouro, mas no complexo de commodities em geral.

Além disso, houve redução nas expectativas de cortes agressivos pelo Fed em 2024 durante o fim de semana, com arrefecimento ainda maior nesta manhã após PMI dos Estados Unidos acima do esperado.

Segundo ferramenta de monitoramento do CME Group, a chance de corte de 25 pontos-base em novembro subiu a 62,9%.

Mais cedo, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, disse que estaria aberto a outro corte de meio ponto porcentual na taxa de juros na reunião do banco central dos EUA em novembro se os próximos dados mostrarem que o crescimento do emprego está desacelerando mais rápido do que o esperado.

Investidores se posicionaram também para falas do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta tarde e para nova rodada de dados macroeconômicos dos EUA na semana.



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