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Um novo telescópio espacial, o Nancy Grace Roman, da Nasa, está sendo construído para encontrar sinais da formação de galáxias: os fósseis galácticos. Com o uso dessa ferramenta, a origem do Universo poderá ser melhor detalhada através de grupos de estrelas antigas que guardam a história da formação e evolução dos sistemas.
Com o projeto do instrumento astronômico, um conjunto de possíveis observações nomeado Rings (Levantamento de Galáxias Próximas no Infravermelho do Telescópio Roman) está sendo programado para usar imagens da missão científica do telescópio Roman.
Com as ferramentas disponíveis atualmente, os pesquisadores só conseguem observar breves instantes da vida das galáxias e, por isso, a formação desses sistemas pode ser difícil de rastrear.
Usando o Roman, as chances de encontrar pistas sobre sua evolução aumentam através da identificação de estruturas estelares — parecidas como os fósseis: organismos na Terra que deixam impressões em rochas.
De acordo com Robyn Sanderson, investigadora principal adjunta do Rings na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, a missão se assemelha a “passar por uma escavação e tentar separar ossos e juntá-los novamente”, disse no comunicado à imprensa.
Se o Rings for colocado em prática, a equipe produzirá ferramentas de acesso público para que a comunidade astronômica e a população em geral possam usar os dados coletados pelo novo satélite.
O telescópio Nancy Grace Roman tem um funcionamento semelhante ao do Hubble, também da Nasa, mas seu campo de visão é 200 vezes maior do que o instrumento lançado ao espaço em 1990. A novidade, então, serviria como um complemento ao alcance visual que já temos do espaço.
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